Livro de Enoque Capítulos 78 a 89

O LIVRO DE ENOQUE... Capítulos  001-026 --- 027-060 --- 061-077 --- 078-089 --- 090-105


Capítulo 78
1E então, meu filho Matusalém, eu te mostrei tudo; e o relato de toda ordenança das estrelas do céu
está terminado.
2Ele mostrou-me todo decreto com respeito a elas, o que toma lugar em todos os tempos e em todas
as estações sob cada influência, em todos os anos, na chegada e sob a regra de cada, durante cada
mês e a cada semana. Ele mostrou-me e também o decréscimo da lua, que é efetuada no sexto
portão; pois naquele sexto portão sua luz é consumida.
3E lá é o começo do mês; e seu decréscimo é efetuado no sexto portão em seu período, até cento e
setenta e sete dias são completados; de acordo com o modo do cálculo pelas semanas, vinte e cinco
semanas e dois dias.
4Seus períodos são menos que os do sol, de acordo com a regra das estrelas, por cinco dias em meio
ano (84) precisamente.
(84) Em meio ano. Literalmente "em um tempo" (Laurence, p. 110).
5Quando aquela sua visível situação é completada. Assim é o aparecimento e a semelhança de toda
luminária, que Uriel, o grande anjo que as conduz, mostrou-me.
Capítulo 79
1Naqueles dias Uriel respondeu-me e disse: Eu mostrei-te todas as coisas, oh Enoque;
2E todas as coisas eu te revelei. Você viu o sol, a lua, e aqueles que conduzem as estrelas do céu,
que ocasionam todas as suas operações, estações, e chegadas para retorno.
3Nos dias dos pecadores os anos serão encurtados.
4Sua semente será retroagida em seu prolífico solo; e tudo o que é feito na terra será subvertido, e
desaparecem em suas estações. A chuva será restringida, e o céu ainda permanecerá.
5Naqueles dias os frutos da terra serão tardios, e não florescerão na sua estação; e em sua estação os
frutos das árvores serão retidos.
6A lua mudará suas leis, e não será vista em seu período. Mas naqueles dias o céu será vista; e
esterilidade tomará lugar nas fronteiras das grandes carruagens no oeste. O céu brilhará mais do
que quando iluminado por ordem da luz; enquanto muitos chefes entre as estrelas de autoridade
errarão, pervertendo seus caminhos e obras.
7Elas não aparecerão na sua estação, que lhes foi ordenada, e todas as classes de estrelas serão
fechadas contra os pecadores.
8Os pensamentos daqueles que habitam na terra transgredirão dentro deles; e eles se perverterão em
todos so seus caminhos.
9Eles transgredirão, e considerarão a si mesmos (85) deuses; enquanto que o mal se multiplicará entre
eles.
(85) A si mesmos. Ou, "eles” i.e., os chefes entre as estrelas (vs. 6) (Knibb, p. 186).
10E castigo virá sobre eles, para que todos eles sejam destruídos.
Capítulo 80
1ele disse: Oh, Enoque, olha no livro que o céu tem gradualmente derramado; (86) e, lendo o que está
escrito nele, entenda toda parte dele.
(86) O livro que… derramado. Ou, "o livro das tábuas do céu" (Knibb, p. 186).
2Então eu olhei em tudo o que está escrito, e entendi tudo, lendo o livro e todas as coisas escritas
nele, e entendi tudo, todas as obras do homem;
3E de todos os filhos da carne sobre a terra, durante as gerações do mundo.
4Imediatamente depois eu vi o Senhor, o Rei da glória, o qual tem assim para sempre o Governante
de toda a criação.
5E eu glorifiquei o Senhor, por conta de sua longanimidade e bênçãos para com os filhos do mundo.
6Naquele tempo eu disse: Abençoado é o homem que morre justo e bom, contra quem nenhuma
relação de crime foi escrito, e em quem iniqüidade não é encontrada.
7Então aqueles três santos fizeram com que eu me aproximasse, e colocaram-me na terra, diante da
porta da minha casa.
8E eles disseram-me: Explica tudo a Matusalém, teu filho; e informa a todos os teus filhos, que
nenhuma carne será justificada diante do Senhor; pois Ele é seu Criador.
9Durante um ano nós te deixaremos com teus filhos, até que tenhas novamente retomado suas
forças, para que possas instruir tua família, escreve estas coisas e explica-as aos teus filhos. Mas
em outro ano tu serás tomado do meio deles; e seus corações serão fortalecidos; pois os eleitos
apontará a retidão para outros eleitos; os justos com os justos se regozijarão, congratulando-se uns
com os outros, mas os pecadores com os pecadores morrerão,
10E os pervertidos com os pervertidos serão afogados.
11Aqueles que também agiram retamente morrerão por conta das obras dos homens, e serão
reunidos por causa das obras dos iníquos.
12Naqueles dias eles terminaram de conversar comigo.
13E eu retornei para meus companheiros, abençoando o Senhor dos mundos.
Capítulo 81
1Agora, meu filho Matusalém, todas estas coisas eu te falei, e te escrevi. A você eu revelei tudo, e te
dei os livros de tudo.
2Preserve, meu filho Matusalém, os livros escritos por teu pai; para que possas revelá-los às futuras
gerações.
3Eu tenho dado a ti sabedoria, aos teus filhos e à tua posteridade, para que eles possam revelar aos
seus filhos, por gerações para sempre, esta sabedoria em suas palavras; e para que aqueles que
compreendem não duraram, mas ouçam com seus ouvidos; para que eles possam aprender
sabedoria, e sejam considerados dignos de comer esta saudável comida.
4Abençoados são todos os justos, abençoados são todos os que andam em retidão, nos quais crime
não é encontrado, como nos pecadores, quando todos os seus dias são contados.
5Com respeito ao progresso do sol no céu, ele entra e sai de cada portão por trinta dias, com os
líderes de milhares de estrelas; com quatro que são adicionadas, e aparecem nos quatro quartos do
ano, os quais conduzem-nos, e acompanham-nos em seus quatro períodos.
6Com respeito a eles, os homens erram grandemente, e não calculam-nos nos cálculos de cada era;
pois eles grandemente erram com respeito a eles; os homens conhecem acuradamente o que eles
são no cálculo do ano. Mas certamente eles são marcados a menos para sempre; um no primeiro
portão, um no terceiro, um no quarto, e um no sexto:
7Para que o ano esteja completo em trezentos e sessenta e quatro dias.
8Verdadeiramente tem sido declarado, e acuradamente tem sido calculado o que está marcado; pois
as luminárias, os meses, os períodos fixados, os anos, e os dias, Uriel explicou a mim, e comunicou
a mim; a quem o Senhor de toda criação, por consideração de mim, ordenou, (de acordo com o
poder do céu, e o poder que ele possui tanto de dia quanto de noite) pra explicar as leis da luz ao
homem, do sol, da lua, e das estrelas, e de todo o poder do céu, que está voltado em suas respectivas
órbitas.
9Esta é a ordenança das estrelas, que se põem em seus lugares, em suas estações, em seus períodos,
em seus dias, e em seus meses.
10Estes são os nomes daqueles que as conduzem, que vigiam e entram em suas estações de acordo
com suas ordenanças e seus períodos, em seus meses, nos tempos de sua influência, e em suas
estações.
11Quatro condutores deles entram primeiro, os quais separam os quatro quartos do ano. Depois
destes, doze condutores de suas classes, que separam os meses e o ano em trezentos e sessenta e
quatro dias, com os líderes de mil, os quais distinguem entre os dias, tanto quanto entre os quatro
adicionais; os quais, como condutores, dividem os quatro quartos do ano.
12Estes líderes de mil estão no meio dos condutores, e aos condutores são adicionados atrás de sua
estação, e seus condutores fazem a separação. Estes são os nomes dos condutores, os quais separam
os quatro quartos do ano, os quais são escolhidos sobre eles: Melkel, Helammelak,
13Meliyal, and Narel.
14E os nomes dos que conduzem-nos são Adnarel, Jyasusal, e Jyelumeal.
15Estes são os três que seguem os condutores das classes de estrelas; cada um seguindo os três
condutores de classes, os quais seguem aqueles condutores das estações, que dividem os quatro
quartos do ano.
16Na primeira parte do ano levanta-se e governa Melkyas, que é chamado Tamani, e Zahay. (87)
(87) Tamani, e Zahay. Ou, "o sol do sul" (Knibb, p. 190).
17Todos os dias de sua influência, durante os quais ele governa, são noventa e um dias.
18E estes são os sinais dos dias que são vistos sobre a terra. Nos dias de sua influência há
transpiração, calor e dificuldade. Todas as árvores se tornam frutíferas; as folhas de cada árvore
aparecem; o milho é colhido; a rosa e todas as espécies de flores florescem no campo; e as árvores
do inverno são secadas.
19Estes são os nomes dos condutores que estão sob eles: Barkel, Zelsabel; e outro condutor
adicional de mil é chamado Heloyalef, os dias de cuja influência tem sido completados. O outro
condutor depois deles é Helemmelek, cujo nome eles chamam o esplêndido Zahay. (88)
(88) Zahay. Ou, "sol" (Knibb, p. 191).
20Todos os dias de sua luz são noventa e um dias.
21Estes são os sinais dos dias sobre a terra, calor e seca; enquanto as árvores dão seus frutos,
aquecidas e preparadas, e dão seus frutos para seca.
22Os rebanhos seguem e criam (89) Todos os frutos da terra são colhidos, com tudo nos campos, e as
vinhas são pisadas. Isto acontece durante o tempo de sua influência.
(89) Seguem e criam. Acasalam e dão filhos.
23Estes são seus nomes e ordens, e os nomes dos condutores que estão sob eles, dos que são chefes
de mil: Gedaeyal, Keel, Heel.
24E o nome do líder adicional de mil é Asphael.
25Os dias de sua influência foi completado.
Capítulo 82
1E agora e te mostrei, meu filho Matusalém, toda visão que eu vi antes de você nascer. Eu relatarei
outra visão, que eu vi antes que eu fosse casado; elas assemelham-se uma à outra.
2A primeira foi quando eu estava aprendendo de um livro; e a outra eu estava casado com tua mãe.
Eu vi uma potente visão;
3E por conta destas coisas eu supliquei ao Senhor.
4 Eu estava deitado na casa de meu avô Malalel, quando eu vi numa visão o céu se purificando, e
sendo arrebatado. (90)
(90) Purificando, e sendo arrebatado. Ou, "estava sendo arremessado e removido" (Knibb, p. 192).
5E caindo na terra, (91) eu vi igualmente a terra sendo absorvida por um grande abismo; e montanhas
suspendidas sobre montanhas.
(91) e caindo na terra. Ou, "e quando ele caiu sobre a terra" (Knibb, p. 192).
6Montanhas foram afundadas sobre colinas,árvores imponentes planaram sobre seus troncos, e
estavam no ato de serem projetadas, e de serem arremessadas para o abismo.
7Estando alarmado por estas coisas, minha voz hesitou. (92) Eu clamei e disse: A terra é destruída.
Então meu avô Malalel levantou e disse-me: Por que clamas, meu filho? E por que lamentas?
(92) Minha voz hesitou. Literalmente "a palavra caiu de minha boca" (Laurence, p. 118).
8Eu relatei a ele toda a visão que eu havia visto. Ele disse-me: Confirmado está o que tu tem visto,
meu filho;
9E potente a visão do teu sonho com respeito a todo pecado secreto da terra. Sua substância será
submersa no abismo, e grande destruição acontecerá.
10Agora, meu filho, levanta; e suplica ao Senhor da glória (pois tu és fiel), para que um
remanescente possa ser deixado sobre a terra, e que ele possa não destruí-lo totalmente. Meu filho,
toda esta calamidade sobre a terra descerá do céu; sobre a terra haverá grande destruição.
11Então eu levantei, orei, e implorei; e escrevi minha oração para as gerações do mundo, explicando
tudo ao meu filho Matusalém.
12Quando eu desci abaixo, e olhando para o céu, vi o sol vindo do leste, a lua descendo do oeste, e
algumas estrelas espalhadas, e tudo o que Deus tem conhecido desde o princípio, eu abençoei o
Senhor do julgamento, e magnifiquei-o: porque ele tem enviado o sol dos aposentos (93) do leste;
para que, ascendendo e levantando na face do céu, possa crescer e seguir o caminho que foi
apontado para ele.
(93) Aposentos.. Literalmente, "janelas" (Laurence, p. 119).
Capítulo 83
1Eu elevei minhas mãos em retidão, e abençoei o santo, e o Grande. Eu falei com o sopro da minha
boca, e com a língua da carne, que Deus havia formado para todos os filhos dos homens mortais,
para que eles possam falar; dando-lhes fôlego, boca, e língua para conversar.
2Abençoado és tu, Ó Senhor, o Rei, grande e poderoso em sua grandeza, Senhor de toda criatura do
céu, Rei dos reis, Deus de todo o mundo, cujo reinado, e cujo reino e majestade duram para sempre
e sempre.
3 De geração a geração teu domínio existirá. Todos os céus são teu trono para sempre, e toda a terra
o escabelo de teus pés para sempre e sempre.
4Pois tu os fez, e sobre todos reinas. Nenhum ato excede teu poder. Com tua sabedoria és imutável,
nem do teu trono, nem de tua presença ela nunca se desvia. Tu sabes todas as coisas, vês e ouve-as;
nada se esconde de ti; pois tu percebes todas as coisas.
5Os anjos de teus céus transgrediram, e em carne mortal tua ira permanece, até o dia do grande
julgamento,
6Então, Ó Deus, Senhor e poderoso Rei, eu imploro-te, e suplico-te que respondas minha oração,
para que uma posteridade me possa ser deixada na terra, e que toda a raça humana não pereça;
7Para que a terra não seja deixada destituída, e destruição tome lugar para sempre.
8Ó meu Senhor, que pereça da terra a raça que tem te ofendido, mas que uma justa e reta raça
estabeleças por uma posteridade (94) para sempre. Não escondas tua face, ó Senhor, da oração do teu
servo.
(94) Por uma posteridade. Literalmente "para a planta de uma semente" (Laurence, p. 121).
Capítulo 84
1Depois disto eu vi outro sonho, e expliquei-o todo a ti, meu filho. Enoque levantou e disse a seu
filho Matusalém: A ti, meu filho, eu falarei. Ouvi minha palavra, e inclina teu ouvido ao sonho
visionário de teu pai. Antes que eu tivesse casado com Edna, tua mãe, eu vi uma visão em minha
cama; (95)
(95) Esta segunda visão de enoque parece representar em linguagem simbólica a história completa do mundo desde o
tempo de Adão até o julgamento final e o estabelecimento do Reinado Messiânico. (Charles, p. 227).
2E vi, uma vaca crescer da terra;
3E esta vaca era branca.
4Depois disso uma novilha fêmea cresceu; e com ela outro bezerro: (96) Um deles era negro, e outro
era vermelho. (97)
(96) Outro bezerro. O senso parece requerer que a passagem deve ser lida: "dois outros bezerros" (Laurence, p. 121).
(97) Caim e Abel.
5O bezerro negro então golpeou o vermelho, e o perseguiu sobre a terra.
6Daquele tempo em diante eu não pude ver nada mais a respeito do bezerro vermelho; mas o negro
aumentou de tamanho, e uma novilha fêmea veio com ele.
7Depois disto eu vi muitas vacas procederam, reunindo-se a ele, e seguindo após ele.
8A primeira jovem fêmea também saiu da presença da primeira vaca; e procurou o bezerro
vermelho, mas não o encontrou.
9E ela lamentou com grande lamentação, enquanto ela procurava por ele.
10Então eu olhei até que aquela primeira vaca veio até ela, e desse tempo em diante, ela se tornou
silente, e cessou de lamentar.
11Depois disso ela pariu outra vaca branca.
12E novamente pariu muitas vacas e bezerros negros.
13Em meu sonho eu também percebi um touro branco, o qual de igual maneira cresceu, e se tornou
um enorme animal.
14Depois dele muitas vacas brancas vieram, se juntando a ele.
15E eles começaram a parir muitas outras vacas brancas, que se assemelharam a eles e seguiram
umas às outras.
Capítulo 85
1Novamente eu olhei atentamente, enquanto dormindo, e examinei o céu acima.
2E vi uma estrela cair do céu.
3A qual estando levantada, comeu e fugiu de entre aquelas vacas.
4Depois disso eu vi outras grandes e vacas negras; e vi todas elas mudarem suas baias e pastagens, e
vi seus jovens começam a lamentar um com o outro. Novamente eu vi em minha visão, e examinei
o céu; então vi muitas estrelas descendo, e projetando-se do céu para onde a primeira estrela estava,
5No meio destes jovens; enquanto as vacas estavam com eles, alimentando-se no meio deles.
6Eu olhei e observei-os; quando olhei, eles todos agiram segundo a maneira dos cavalos, e
começaram a se aproximar das vacas novas, e todas elas ficaram prenhes, e geraram elefantes,
camelos e asnos
7Nisto todas as vacas ficaram alarmadas e apavoradas; quando elas começaram morder com seis
dentes, tragando e golpeando com seus chifres.
8Elas começaram também a devorar as vacas; e vi todos os filhos da terra tremerem, chocados com
o terror deles, e de repente fugiram.
Capítulo 86
1Novamente eu percebi-os, quando eles começaram a morder e devorar um ao outro; e a terra
clamou. Então eu levantei meus olhos uma segunda vez em direção ao céu, e vi numa visão que, eis
que vieram do céu como se fosse a semelhança de homens brancos. Um veio, e três com ele.
2Aqueles três, que vieram por último, pegaram-me pela minha mão; e ergueram-me das gerações da
terra, elevaram-me a uma alta estação.
3Então eles mostraram-me uma elevada torre na terra, enquanto todo monte tornou-se diminuído. E
eles disseram: Permanece aqui, até que perceba o que virá sobre esses elefantes, camelos, e asnos,
sobre as estrelas, e sobre as vacas.
Capítulo 87
1Então eu olhei para um dos quatro homens brancos, que veio primeiro.
2Ele segurou a primeira estrela que caiu do céu.
3E amarrando-a, mãos e pés, lançou-a a um vale; um vale estreito, profundo, estupendo, e escuro.
4Então um deles puxou sua espada, e deu-a aos elefantes, camelos, e asnos, que começaram a
morder um ao outro. E toda a terra tremeu por causa deles.
5E enquanto eu via a visão, eis, um daqueles quatro anjos que vieram, lançado do céu, reuniu e
tocou todas as grandes estrelas, cuja forma assemelha-se parcialmente à dos cavalos; e amarrandoos
todos, mãos e pés, lançou-as nas cavidades da terra.
Capítulo 88
1Então um daqueles quatro foi para as vacas brancas, e ensinou a elas um mistério. Enquanto as
vacas estavam tremendo, ele nasceu e tornou-se um homem, (98) e fabricou para si um grande barco.
Nele ele habitou, e três vacas (99) habitaram com ele naquele barco, que cobriu-os.
(98) Noé.
(99) Sem, Cam, e Jafé.
2Novamente eu elevei meus olhos para o céu, e vi um oponente telhado. Acima dele havia sete
cataratas, que derramavam numa certa vila muita água.
3Novamente eu olhei, e vi que haviam fontes abertas na terra naquela grande vila.
4A água começou a ferver, e elevar-se sobre a terra; de modo que a vila não foi vista, enquanto todo
o solo foi coberto com água.
5Muita água saiu dela, escuridão, e nuvens. Então eu examine a altura desta água, e ela estava
elevada acima da vila.
6Ela fluiu sobre a vila, e ficou mais alta do que a terra.
7Então todas as vacas que estavam juntas lá, enquanto eu olhava para elas, foram submersas,
tragadas, e destruídas na água.
8Mas o barco flutuou sobre ela. Todas as vacas, os elefantes, os camelos, e os anos foram afogados
na terra, e todo gado. Eu não pude vê-los. Nem eles foram capazes de fugir, mas pereceram, e
afundaram no abismo.
9Novamente eu vi numa missão até aquelas cataratas foram removidas daquele elevado telhado, e as
fontes da terra se tornaram equalizadas, enquanto outros abismos foram abertos;
10Para os quais as águas começaram a descer, até a terra seca aparecer.
11O barco permaneceu na terra; a escuridão retrocedeu; e se tornou em luz.
12Então a vaca branca, que se tornou num homem, saiu do barco, e três vacas com ele.
13Uma das três vacas era branca, assemelhando-se àquela vaca, uma delas era vermelha como
sangue; e uma delas era negra. E a vaca branca deixou-as.
14Então feras selvagens e pássaros começaram a surgir.
15De todos esses tipos diferentes reuniram-se, leões, tigres, lobos, cães, javalis selvagens, raposas,
coelhos e porcos.
16Corujas, corvos e milhafres.
17Então a vaca branca (100) nasceu no meio deles.
(100) Abraão.
18E eles começaram a morder um ao outro, enquanto a vaca branca, que havia nascido no meio
deles, trouxe um asno selvagem e uma vaca branca ao mesmo tempo e depois daquele muitos asnos
selvagens. Então a vaca branca, (101) a qual nasceu, deu uma porca negra selvagem e um cordeiro
branco. (102)
(101) Isaque.
(102) Esau e Jacó.
19Aquela porca selvagem também deu muitos suínos.
20E aquele cordeiro deu doze cordeiros. (103)
(103) Os doze patriarcas.
21Quando aqueles doze cordeiros cresceram, eles entregaram um deles (104) aos asnos. (105)
(104) José.
(105) Os Midianitas.
22Novamente aqueles asnos entregaram aquele cordeiro aos lobos, (106)
(106) Os egípcios.
23E ele cresceu no meio deles.
24Então o Senhor trouxe as outras doze ovelhas, para que pudessem habitar e alimentar-se com ele
no meio dos lobos.
25Eles multiplicaram-se, e houve abundância de pastos para eles.
26Mas os lobos começaram a ficar amedrontados e oprimiram-nos enquanto eles destruíam seus
jovens.
27E eles deixaram seu jovem em torrentes de água profunda.
28Então as ovelhas começara, a clamar por causa de seus filhos, e fugiram para refugiar o seu
Senhor. Um, (107), entretanto, que foi salvo, escapou e foi para os asnos selvagens.
(107) Moisés.
29Eu vi a ovelha gemendo, chorando, e implorando ao seu Senhor.
30Com todo o seu poder, até que o Senhor das ovelhas desceu à sua voz da sua elevada habitação;
foi a eles; e examinou-as.
31Ele chamou aquela ovelha que foi secretamente furtado dos lobos, e disse-lhe para fazer os lobos
entenderem que eles não deviam tocar as ovelhas.
32Então aquela ovelha foi aos lobos com a palavra do Senhor, quando outro o encontrou, (108) e
continuou com ele.
(108) Aarão.
33Ambos entraram junto na habitação dos lobos; e conversando com eles fizeram-nos entender, que
daí em diante eles não deviam tocar nas ovelhas.
34Depois disso eu percebi os lobos prevalecendo grandemente sobre as ovelhas com toda a sua
força. O rebanho clamou; e seu Senhor veio até eles.
35Ele começou a ferir os lobos, que começaram uma grave lamentação; mas as ovelhas ficaram
silentes, nem daquele tempo elas clamaram.
36Então eu olhei para elas, até elas apartarem-se dos lobos. Os olhos dos lobos estavam cegos, os
quais saíram e seguiram-nas com todo o seu poder. Mas o Senhor das ovelhas continuou com elas, e
as conduziu.
37Todo o seu rebanho o seguiu.
38Seu semblante ficou terrível e esplêndido, e glorioso era seu aspecto. Então os lobos começaram a
seguir as ovelhas, até que eles alcançaram-nas num certo lago de água. (109)
(109) O Mar Vermelho.
39Então aquele lago ficou dividido; a água erguendo-se em ambos os lados diante de sua face.
40E enquanto seu Senhor estava conduzindo-as, ele colocou-se entre elas e os lobos.
41Os lobos, entretanto não perceberam as ovelhas, mas foram no meio do lago, seguindo-as, e
correndo atrás delas no lago de água.
42Mas quando eles viram o Senhor das ovelhas, eles voltaram para fugir de diante de sua face.
43Então a água do lago retornou, e repentinamente, de acordo com sua natureza. Ela se tornou cheia,
e levantou-se, até que cobriu os lobos. E eu vi que todos eles que haviam seguido as ovelhas
pereceram e foram afogados.
44Mas as ovelhas passaram sobre esta água, continuando para o deserto, que estava sem água e
grama. E eles começaram a abrir seus olhos e a ver.
45Então eu vi o Senhor das ovelhas examinando-as, e dando-lhes água e grama.
46As ovelhas já mencionadas continuavam com elas, e conduzindo-as.
47E quando ele tinha subido ao topo de uma alta rocha, o Senhor das ovelhas enviou-o a elas.
48Depois disso eu vi seu Senhor colocado diante delas, com um aspecto terrível e severo.
49E quando elas viram-no, elas ficaram amedrontadas com seu semblante.
50Todas elas ficaram alarmadas, e tremeram. Elas clamaram para aquela ovelha; e para aquela outra
ovelha que estava com ele, e o qual estava no meio delas, dizendo: Nós somos capazes de
permanecer diante do nosso Senhor, ou de olhar para ele.
51Então aquela ovelha que os conduziu saiu, e subiu ao topo da rocha;
52Enquanto as ovelhas que restaram começaram a ficar cegas, e a vagar pelo caminho que ele lhes
havia mostrado; mas ele não o soube.
53Seu Senhor, entretanto, estava movido de grande indignação contra eles; e quando aquela ovelha
soube o qua havia acontecido,
54Ele desceu do topo da rocha, e veio a eles, descobriu que havia muitos,
55Que se tornaram cegos;
56E tinham desviado de seu caminho. Tão logo elas viram-no, temeram, e tremeram na sua
presença;
57E ficaram desejosos de retornar ao seu rebanho,
58Então aquela ovelha, tomando consigo outra ovelha, foi àqueles que tinham se perdido.
59E depois disso começou a matá-los. Eles ficaram aflitos ao seu semblante. Então ele fez com que
aqueles que tinham se desviado retornassem; os quais voltaram para seu rebanho.
60Eu igualmente vi naquela visão, que esta ovelha se tornou num homem, construiu uma casa (110)
para o Senhor do rebanho, e fez todos eles ficarem na casa.
(110) Uma casa. Um tabernáculo (Milik, p. 205).
61Eu vi também que aquela ovelha que procedeu a encontrar esta ovelha, seu condutor, morreu. Eu
vi também que toda grande ovelha pereceu, enquanto que as menores subiram eu seu lugar,
entraram num pasto, e aproximaram-se de um rio de água. (111)
(111) O rio Jordão.
62Então aquela ovelha, seu condutor, que se tornou num homem, foi separado delas, e morreu.
63Todo o rebanho procurou por ele, e clamou por ele com amarga lamentação.
64Eu vi também que eles cessaram de clamar por aquela ovelha e passaram sobre o rio de água.
65E que lá se levantou outra ovelha, todas de quem as conduziu, (112) em vez daqueles que foram
mortos, os quais tinham previamente conduzido-as.
(112) Os juízes de Israel.
66Então eu vi que aquela ovelha entrou a um agradável lugar, e um deleitável e glorioso território.
67Eu vi também que eles ficaram satisfeitos; que sua casa estava no meio daquele deleitável
território; e que algumas vezes seus olhos estavam abertos, e que algumas vezes eles ficavam cegos;
até que outra ovelha (113) levantou-se e conduziu-as. Ele trouxe-os todos de volta; e seus olhos foram
abertos.
(113) Samuel.
68Então cães, lobos, e javalis selvagens devoraram-nos, até, até novamente outra ovelha (114)
levantar, o mestre do rebanho; um deles mesmos, um carneiro, para conduzi-los. Este carneiro
começou a chifrar em todo lado aqueles cães, lobos, javalis selvagens, até que todos eles pereceram.
(114) Saul.
Seus olhos, e vi o carneiro no meio deles, os quais tinham deixaram de lado sua glória.
70E ele começou a ferir o rebanho, pisando sobre eles, e comportando-se sem dignidade.
71Então seu Senhor enviou a antiga ovelha novamente para uma still diferente ovelha, (115) e
levantou-o para ser um carneiro, e para conduzi-las no lugar daquela ovelha que tinha deixado de
lado sua glória.
(115) David.
72Indo então a ele, e conversando com ele só, ele levantou o carneiro, e fez dele um príncipe e líder
do rebanho. Todo o tempo aqueles cães (116) aborreceram a ovelha,
(116) Os Filisteus.
73O primeiro carneiro pagou respeito a este último carneiro.
74Então o último carneiro levantou e fugiu de diante de sua face. E eu vi que aqueles cães fizeram o
primeiro carneiro cair.
75Mas o último carneiro levantou, e conduziu o carneiro menor.
76Aquele carneiro também gerou muitas ovelhas, e morreu.
77Então houve uma ovelha menor, (117) um carneiro, no lugar dele, que tornou-se um príncipe e líder,
conduzindo o rebanho.
(117) Salomão.
78E a ovelha aumentou de tamanho, e multiplicou.
79E todos os cães, lobos, e javalis selvagens temeram, e fugiram dele.
80Aquele carneiro também golpeou e matou todas as bestas feras, de modo que eles não pudessem
novamente prevalecer no meio das ovelhas, nem em nenhum tempo arrebate-as.
81E aquela casa foi feita grande e larga; uma imponente torre sendo construída sobre ela pelas
ovelhas, para o Senhor das ovelhas.
82A casa era baixa, mas a torre era elevada e muito alta.
83Então o Senhor das ovelhas colocou-se sobre a torre, e causou uma mesa cheia aproximar-se
diante dele.
84Novamente eu vi que aquela ovelha perdeu-se, e foi para vários caminhos, esquecendo-se daquela
sua casa;
85E que seu Senhor chamou alguns entre eles, os quais ele enviou-as (118) a eles.
(118) Os profetas.
86Mas a estes as ovelhas começaram a matar. E quando um deles foi salvo da matança (119) ele
saltou, e clamou contra aqueles que estavam desejosos de matá-los.
(119) Elias.
87Mas o Senhor das ovelhas livrou-o das suas mãos, e o fez subir a ele, e permanecer com ele.
88Ele enviou muitos outros a elas, para testificar, e com lamentações para clamar contra eles.
89Novamente eu vi, quando alguns deles esqueceram a casa do seu Senhor, e sua torre, vagando em
todos os lugares, e crescendo cegos,
90Eu vi que o Senhor das ovelhas fez uma grande matança entre eles em suas pastagens, até que eles
clamaram a ele em conseqüência da matança. Então ele apartou-as do lugar de sua habitação, e os
deixou no poder dos leões, tigres, lobos, e das zeebt, (120) e ao poder das raposas, e de todo animal.
(120) Zeebt. Hiena. (Knibb, p. 209).
91E os animais selvagens começaram a despedaçá-los.
92Eu vi, também, que eles esqueceram a casa de seus pais, e sua torre, dando-os todos ao poder dos
leões para despedaçá-los e devorá-los; até ao poder de todo animal.
93Então eu comecei a clamar com todo meu poder, implorando ao Senhor das ovelhas, e
mostrando-lhe como as ovelhas eram devoradas por todos os animais de rapina.
94Mas ele olhou em silêncio, regozijando-se de que elas fossem devoradas, engolidas, e carregadas;
e deixando-as ao poder de todo animal por comida. Ele chamou também setenta pastores, e
designou-os ao cuidado das ovelhas, para que eles possam cuidar delas;
95Dizendo a eles e aos seus associados: Todos vós, de agora em diante todos vós cuideis das
ovelhas, e a todos eu ordeno; fazei; e eu os entrego para as enumerarem.
96Eu vos direi qual delas serão mortas; a estas destruís. E ele entregou as ovelhas a eles.
97Então ele chamou a outro, e disse: Entende, e cuida de tudo o que os pastores farão a estas
ovelhas; pois muitas delas perecerão depois que eu ordenei.
98De todo excesso e matança, que os pastores cometerão, haverá uma conta; como, quantas
pereceram pelo meu comando, e quantos eles destruíram por sua própria cabeça.
99De toda destruição trazida por cada um dos pastores haverá uma contagem; e de acordo com o
número eu farei com que um recital seja feito diante de mim, quantas eles destruíram por suas
próprias cabeças, e quantas eles entregaram à destruição, para que eu possa ter esse testemunho
contra eles; para que eu possa saber todos os seus procedimentos; e que, entregando as ovelhas a
eles, eu possa ver o que eles farão; se eles agirão como eu lhes ordenei, ou não.
100Disto, portanto, eles serão ignorantes; nem farás qualquer explanação a eles, nem os reprovarás;
mas haverá uma contagem de toda destruição feita por eles em suas respectivas estações. Então eles
começarão a matar, e a destruir mais do que lhes for ordenado.
101E eles deixaram as ovelhas sob o poder dos leões, assim que muitos deles foram devorados e
engolidos pelos leões e tigres; e javalis selvagens caíram sobre eles para depredá-los. Aquela torre
eles queimaram, e derrubaram aquela casa.
102Então eu me afligi extremamente por causa da torre, e porque a casa das ovelhas foi derrubada.
103Nem fui, depois disso, capaz de perceber se eles entraram novamente naquela casa.
104Os pastores igualmente, e seus associados, entregaram-nos a todos os animais selvagens, para que
os devorassem. Cada um deles em sua estação, de acordo com seu número, foi entregue; cada um
deles, um com o outro, foram descritos num livro, como muitos deles, um com o outro, foram
destruídos, num livro.
105Mais, porém, do que foi ordenado, cada pastor matou e destruiu.
106Então eu comecei a chorar, e fiquei grandemente indignado, por causa dos pastores.
107De igual maneira, também vi na visão aquele que escreveu, como ele escreveu um, destruído
pelos pastores, todo dia. Ele subiu, permaneceu, e exibiu cada um de seus livros para o Senhor das
ovelhas, contendo tudo o que eles haviam feito, e tudo o que cada um deles tinha feito;
108E todos os que eles haviam entregue à destruição.
109Ele tomou o livro em suas mãos, rei-o, selou-o, e depositou-o.
110Depois disso, por doze horas, os pastores negligenciaram as ordens do senhor.
111E eis que três das ovelhas (121) separadas, chegaram, entraram; e começaram construindo tudo o
que estava caído daquela casa.
(121) Zorobabel, Josué e Neemias.
112Mas os javalis selvagens (122) estorvaram-nos, apesar de que eles não prevaleceram.
(122) Os Samaritanos.
113Novamente eles começaram a construir como antes, e levantaram aquela torre que foi chamada
“a torre elevada”.
114E novamente eles começaram a colocar diante da torre uma mesa, com todo tipo de pães impuros
e sujos sobre ela.
115Além disso também todas as ovelhas eram cegas, e não podiam ver, como também eram os
pastores.
116Assim elas foram entregues aos pastores para uma grande destruição, que as pisaram sob seus
pés, e devoraram-nas.
117Contudo o seu Senhor estava ciente, até que toda ovelha no campo foi destruída. Os pastores e as
ovelhas foram todos mesclados, juntos, mas eles não salvaram-nos do poder dos animais.
118Então aquele que escreveu o livro subiu, exibiu-o e leu-o na residência do Senhor das ovelhas.
Ele pediu-lhe por eles, e orou, apontando cada ato dos pastores, e testificando diante dele contra
todos eles. Então, tomando o livro, ele guardou-o consigo, e apartou-se.
Capítulo 89
1E eu observei durante o tempo, que assim trinta e sete (123) pastores estiveram inspecionando, todos
dos quais terminaram em seus respectivos períodos como o primeiro. Outros então receberam-nos
em suas mãos, para que pudessem cuidar delas em seus respectivos períodos, cada pastor em seu
próprio período.
(123) Trinta e sete. Um aparente erro para trinta e cinco (veja verso 7). Os reis de Judá e Israel (Laurence, p. 139).
2Depois disso eu vi na visão, que todos os pássaros do céu chegaram; águias, o viveiro, o papagaio e
corvos. A água instruiu a todas.
3Elas começaram a devorar as ovelhas, a picar seus olhos, e a comer seus corpos.
4A ovelha então clamou; pois seus corpos foram devorados pelos pássaros.
5Eu também clamei, e gemi em meu sono contra os pastores que cuidavam do rebanho.
6E olhei, enquanto as ovelhas eram comidas pelos cães, pelas águias e pelos corvos. Eles não
deixaram seus corpos, nem sua pele, nem seus músculos, e somente seus ossos restaram; até seus
ossos caíram sobre o chão. E a ovelha ficou diminuída.
7Eu também observei durante o tempo, que vinte e três pastores (124) estavam cuidando, os quais
completaram seus respectivos períodos, cinqüenta e oito períodos.
(124) Os reis da Babilônia, etc., durante e depois do cativeiro. O número de trinta e cincoe vinte e três somam
cinqüenta e oito; e não trinta e sete, como erroneamente é colocado no primeiro verso (Laurence, p. 139).
8Então pequenos cordeiros nasceram daquela ovelha branca; que começaram a abrir seus olhos e a
ver, chorando pela ovelha.
9A ovelha, porém, não clamou a eles, nem ouviu o que eles lhe diziam, mas ficou muda, cega e
obstinada em maior intensidade.
10Eu vi na visão que corvos voaram sobre aqueles cordeiros;
11Que eles agarraram-nos; e que seguraram um deles, e rasgaram a ovelha em pedaços, e os
devoraram.
12Eu vi também, que chifres cresceram nos cordeiros; e que os corvos pousavam sobre seus chifres.
13Eu vi, também, que um grande chifre brotou num animal entre as ovelhas, e que seus olhos
estavam abertos.
14Ele olhou para elas. Seus olhos estavam bem abertos; e ele clamava para elas.
15Então o íbex (125) viu-o; todos eles correram para ele.
(125) O íbex. Provavelmente simbolizando Alexandre o Grande (Laurence, p. 140).
16E enquanto isso, todas as águias, os corvos e os papagaios estavam ainda levando a ovelha,
voando sobre ela, e devorando-a. A ovelha ficou em silêncio, mas o íbex lamentou e chorou.
17Então os corvos contenderam, e lutaram com ela.
18Eles desejaram entre eles quebrar seu chifre; mas eles não prevaleceram contra ele.
19Eu olhei para eles, até os pastores, as águias, o abutres, e os papagaios vieram.
20Os quais clamaram aos corvos para quebrar o chifre do íbex; para contender com ele; e para matálo.
Mas ele lutou com eles, e clamou, para que ajuda pudesse vir a ele.
21Então eu percebi que o homem veio, o que escreveu os nomes dos pastores, o qual subiu diante do
Senhor das ovelhas.
22Ele trouxe assistentes, e fez com que cada um o visse descendo para ajudar o íbex.
23Eu percebi também que o Senhor das ovelhas veio a elas com ira, enquanto todos aqueles que
viram-no fugiram; todos caíram em seu tabernáculo diante de sua face; enquanto todas as águias, os
corvos, e papagaios se reuniram e trouxeram com eles todas as ovelhas do campo.
24Todos vieram juntos, e impediram de quebrar o chifre do íbex.
25Então eu vi aquele homem que escreveu o livro à palavra do Senhor, abriu o livro da destruição,
daquela destruição com os últimos doze pastores (126); e o mostrou diante do Senhor das ovelhas,
para que eles destruíssem mais do que aqueles que os precederam.
(126) Os príncipes nativos de Judá depois de sua libertação do cativeiro sírio.
26Eu vi também que o Senhor das ovelhas veio a elas, e tomando em sua mão o cetro de sua ira
preso na terra, que se dividiu ao meio; enquanto todos os animais e pássaros do céu caíram sobre as
ovelhas, e afundaram na terra, que fechou-se sobre eles.
27Eu vi, também, que uma grande espada foi dada às ovelhas, que saíram contra todos os animais do
campo para matá-los.
28Mas todos os animais e pássaros do céu fugiram de diante da sua face.
29E eu vi um trono erguido numa terra deleitável;
30Sobre ele assentava-se o Senhor das ovelhas, o qual recebeu todos os livros selados;
31Os quais foram abertos diante dele.
32Então o Senhor chamou os primeiros sete brancos, e ordenou-os trazerem diante dele a primeira
de todas as estrelas, a qual precedeu as estrelas que se assemelhavam parcialmente à forma de
cavalos; a primeira estrela, que caiu primeiro; e eles trouxeram-na diante dele.
33E ele falou ao homem que escreveu em sua presença, o qual era um dos sete brancos, dizendo:
Toma aqueles setenta pastores, aos quais eu entreguei as ovelhas, e os quais recebendo-as mataram
mais delas do que eu ordenei. Eis que, eu vi-os todos amarrados, e m pé diante dele. Primeiro veio
no julgamento das estrelas, que sendo julgadas, e consideradas culpadas, foram para o lugar da
punição. Elas confiaram-nas a um lugar, profundo, e cheio de chamas de pilares de fogo. Então os
setenta pastores foram julgados, e considerados culpados, foram confiados às chamas do abismo.
34Neste tempo igualmente eu vi, que o abismo estava assim aberto no meio da terra, que estava
cheia de fogo.
3E a ela foram trazidas as ovelhas cegas; as quais sendo julgadas, e consideradas culpadas, foram
todas confiadas àquele abismo de fogo na terra, e queimaram.
36O abismo ficava à direita daquela casa.
37E eu vi as ovelhas queimando, e seus ossos sendo consumidos.
38Eu fiquei olhando-o imergir aquela antiga casa, enquanto eles trouxeram seus pilares, cada planta
nela, e o marfim ali contido. Eles trouxeram-no para fora, e depositaram-no no lugar ao lado direito
da terra.
39Eu também vi, que o Senhor das ovelhas produziu uma nova casa, grande e mais elevada do que a
anterior, a qual ele ligou com o antigo lugar circular. Todos os seus pilares eram novos, e seu
mármore novo, também mais abundante do que o antigo mármore, que ele havia trazido.
40E enquanto todas as ovelhas que foram deixadas no meio dela, todos os animais da terra, e todas
as aves do céu, prostraram-se e adoraram-no, implorando a ele, e obedecendo-o em tudo.
41Então aqueles três, que estavam vestidos de brando, e os quais, segurando-me pela minha mão,
tinham antes me feito subir, enquanto a mão daquele que falava comigo me segurava; e colocavame
no meio das ovelhas, antes que o julgamento acontecesse.
42A ovelha era toda branca, com lã longa e pura. Então todas as que tinham perecido, e tinham sido
destruídos, todo animal do campo, e toda ave do céu, reuniram-se naquela casa: enquanto o Senhor
das ovelhas regozijou-se com grande alegria, porque todas estavam bem, e tinham voltado
novamente para sua habitação.
43E eu vi que elas abaixaram a espada que havia sido dada às ovelhas, e retornou à sua casa,
selando-a na presença do Senhor.
44Todas as ovelhas haviam sido fechadas naquela casa, tinha sido capaz de contê-las; e os olhos de
todas foram abertos, contemplando o Bondoso; não houve entre elas quem não o viu.
45Eu igualmente percebi que a casa era grande, larga e extremamente cheia. Eu vi também, que a
vaca branca havia nascido, cujos chifres eram grandes; e que todos os animais do campo, e todas as
aves do céu, estavam alarmadas com ele, e imploraram a ele todas as vezes.
46Então eu vi que a natureza deles foi mudada, e que eles se tornaram vacas brancas;
47E que o primeiro, o qual estava no meio deles, falou, quando aquela palavra tornou-se (127) um
grande animal, sobre cuja cabeça havia grandes chifres negros;
(127) Falou, quando aquela palavra. Ou "era um touro selvagem, e aquele touro selvagem era…" (Knibb, p. 216).
48Enquanto o Senhor das ovelhas regozijou-se por causa delas, e de todas as vacas.
49Eu caí no meio deles: Eu acordei; e vi o todo. Esta é a visão que eu vi, descendo e despertando.
Então eu abençoei o Senhor da justiça, e dei glória a Ele.
50Depois disso eu chorei abundantemente, não cessaram minhas lágrimas, de modo que eu torneime
incapaz de suportá-lo. Enquanto eu estava olhando, eles fluíram por causa do que eu vi; pois
tudo estava vindo e indo; cada circunstância individual com respeito à conduta da humanidade que
estava sendo vista por mim.
51Naquela noite eu relembrei meus sonhos anteriores; e então chorei e me afligi, por causa do que eu tinha visto na visão.

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