Capítulo 78
1E então, meu
filho Matusalém, eu te mostrei tudo; e o relato de toda ordenança das
estrelas do céu
está
terminado.
2Ele
mostrou-me todo decreto com respeito a elas, o que toma lugar em todos
os tempos e em todas
as estações
sob cada influência, em todos os anos, na chegada e sob a regra de cada,
durante cada
mês e a cada
semana. Ele mostrou-me e também o decréscimo da lua, que é efetuada no
sexto
portão; pois
naquele sexto portão sua luz é consumida.
3E lá é o
começo do mês; e seu decréscimo é efetuado no sexto portão em seu período, até
cento e
setenta e
sete dias são completados; de acordo com o modo do cálculo pelas semanas, vinte
e cinco
semanas e
dois dias.
4Seus
períodos são menos que os do sol, de acordo com a regra das estrelas, por
cinco dias em meio
ano (84)
precisamente.
(84) Em meio ano. Literalmente "em um
tempo" (Laurence, p. 110).
5Quando
aquela sua visível situação é completada. Assim é o aparecimento e a semelhança
de toda
luminária,
que Uriel, o grande anjo que as conduz, mostrou-me.
Capítulo 79
1Naqueles
dias Uriel respondeu-me e disse: Eu mostrei-te todas as coisas, oh Enoque;
2E todas as
coisas eu te revelei. Você viu o sol, a lua, e aqueles que conduzem as estrelas
do céu,
que ocasionam
todas as suas operações, estações, e chegadas para retorno.
3Nos dias dos
pecadores os anos serão encurtados.
4Sua semente
será retroagida em seu prolífico solo; e tudo o que é feito na terra será
subvertido, e
desaparecem
em suas estações. A chuva será restringida, e o céu ainda permanecerá.
5Naqueles
dias os frutos da terra serão tardios, e não florescerão na sua estação; e em sua
estação os
frutos das
árvores serão retidos.
6A lua mudará
suas leis, e não será vista em seu período. Mas naqueles dias o céu será vista;
e
esterilidade
tomará lugar nas fronteiras das grandes carruagens no oeste. O céu brilhará mais
do
que quando
iluminado por ordem da luz; enquanto muitos chefes entre as estrelas de
autoridade
errarão,
pervertendo seus caminhos e obras.
7Elas não
aparecerão na sua estação, que lhes foi ordenada, e todas as classes de
estrelas serão
fechadas
contra os pecadores.
8Os pensamentos
daqueles que habitam na terra transgredirão dentro deles; e eles se perverterão
em
todos so seus
caminhos.
9Eles
transgredirão, e considerarão a si mesmos (85) deuses; enquanto que o mal se
multiplicará entre
eles.
(85) A si mesmos. Ou, "eles” i.e., os
chefes entre as estrelas (vs. 6) (Knibb, p. 186).
10E castigo
virá sobre eles, para que todos eles sejam destruídos.
Capítulo 80
1ele disse:
Oh, Enoque, olha no livro que o céu tem gradualmente derramado; (86) e, lendo o
que está
escrito nele,
entenda toda parte dele.
(86) O livro que… derramado. Ou, "o
livro das tábuas do céu" (Knibb, p. 186).
2Então eu
olhei em tudo o que está escrito, e entendi tudo, lendo o livro e todas as
coisas escritas
nele, e
entendi tudo, todas as obras do homem;
3E de todos
os filhos da carne sobre a terra, durante as gerações do mundo.
4Imediatamente
depois eu vi o Senhor, o Rei da glória, o qual tem assim para sempre o
Governante
de toda a
criação.
5E eu
glorifiquei o Senhor, por conta de sua longanimidade e bênçãos para com os
filhos do mundo.
6Naquele
tempo eu disse: Abençoado é o homem que morre justo e bom, contra quem nenhuma
relação de
crime foi escrito, e em quem iniqüidade não é encontrada.
7Então
aqueles três santos fizeram com que eu me aproximasse, e colocaram-me na terra,
diante da
porta da
minha casa.
8E eles
disseram-me: Explica tudo a Matusalém, teu filho; e informa a todos os teus
filhos, que
nenhuma carne
será justificada diante do Senhor; pois Ele é seu Criador.
9Durante um
ano nós te deixaremos com teus filhos, até que tenhas novamente retomado suas
forças, para
que possas instruir tua família, escreve estas coisas e explica-as aos teus
filhos. Mas
em outro ano
tu serás tomado do meio deles; e seus corações serão fortalecidos; pois os
eleitos
apontará a retidão
para outros eleitos; os justos com os justos se regozijarão, congratulando-se
uns
com os
outros, mas os pecadores com os pecadores morrerão,
10E os
pervertidos com os pervertidos serão afogados.
11Aqueles que
também agiram retamente morrerão por conta das obras dos homens, e serão
reunidos por
causa das obras dos iníquos.
12Naqueles
dias eles terminaram de conversar comigo.
13E eu
retornei para meus companheiros, abençoando o Senhor dos mundos.
Capítulo 81
1Agora, meu
filho Matusalém, todas estas coisas eu te falei, e te escrevi. A você eu
revelei tudo, e te
dei os livros
de tudo.
2Preserve,
meu filho Matusalém, os livros escritos por teu pai; para que possas revelá-los
às futuras
gerações.
3Eu tenho
dado a ti sabedoria, aos teus filhos e à tua posteridade, para que eles possam
revelar aos
seus filhos,
por gerações para sempre, esta sabedoria em suas palavras; e para que aqueles
que
compreendem
não duraram, mas ouçam com seus ouvidos; para que eles possam aprender
sabedoria, e
sejam considerados dignos de comer esta saudável comida.
4Abençoados
são todos os justos, abençoados são todos os que andam em retidão, nos quais
crime
não é
encontrado, como nos pecadores, quando todos os seus dias são contados.
5Com respeito
ao progresso do sol no céu, ele entra e sai de cada portão por trinta
dias, com os
líderes de
milhares de estrelas; com quatro que são adicionadas, e aparecem nos quatro
quartos do
ano, os quais
conduzem-nos, e acompanham-nos em seus quatro períodos.
6Com respeito
a eles, os homens erram grandemente, e não calculam-nos nos cálculos de cada
era;
pois eles
grandemente erram com respeito a eles; os homens conhecem acuradamente o que
eles
são no
cálculo do ano. Mas certamente eles são marcados a menos para sempre; um no
primeiro
portão, um no
terceiro, um no quarto, e um no sexto:
7Para que o
ano esteja completo em trezentos e sessenta e quatro dias.
8Verdadeiramente
tem sido declarado, e acuradamente tem sido calculado o que está marcado; pois
as
luminárias, os meses, os períodos fixados, os anos, e os dias, Uriel explicou a
mim, e comunicou
a mim; a quem
o Senhor de toda criação, por consideração de mim, ordenou, (de acordo com o
poder do céu,
e o poder que ele possui tanto de dia quanto de noite) pra explicar as leis
da luz ao
homem, do
sol, da lua, e das estrelas, e de todo o poder do céu, que está voltado em suas
respectivas
órbitas.
9Esta é a
ordenança das estrelas, que se põem em seus lugares, em suas estações, em seus
períodos,
em seus dias,
e em seus meses.
10Estes são
os nomes daqueles que as conduzem, que vigiam e entram em suas estações de
acordo
com suas
ordenanças e seus períodos, em seus meses, nos tempos de sua influência,
e em suas
estações.
11Quatro
condutores deles entram primeiro, os quais separam os quatro quartos do ano.
Depois
destes, doze
condutores de suas classes, que separam os meses e o ano em trezentos e
sessenta e
quatro dias,
com os líderes de mil, os quais distinguem entre os dias, tanto quanto entre os
quatro
adicionais;
os quais, como condutores, dividem os quatro quartos do ano.
12Estes
líderes de mil estão no meio dos condutores, e aos condutores são adicionados
atrás de sua
estação, e
seus condutores fazem a separação. Estes são os nomes dos condutores, os quais
separam
os quatro
quartos do ano, os quais são escolhidos sobre eles: Melkel, Helammelak,
13Meliyal,
and Narel.
14E os nomes
dos que conduzem-nos são Adnarel, Jyasusal, e Jyelumeal.
15Estes são
os três que seguem os condutores das classes de estrelas; cada um
seguindo os três
condutores de
classes, os quais seguem aqueles condutores das estações, que dividem os quatro
quartos do
ano.
16Na primeira
parte do ano levanta-se e governa Melkyas, que é chamado Tamani, e Zahay. (87)
(87) Tamani, e Zahay. Ou, "o sol do
sul" (Knibb, p. 190).
17Todos os
dias de sua influência, durante os quais ele governa, são noventa e um
dias.
18E estes são
os sinais dos dias que são vistos sobre a terra. Nos dias de sua influência há
transpiração,
calor e dificuldade. Todas as árvores se tornam frutíferas; as folhas de cada
árvore
aparecem; o
milho é colhido; a rosa e todas as espécies de flores florescem no campo; e as
árvores
do inverno
são secadas.
19Estes são
os nomes dos condutores que estão sob eles: Barkel, Zelsabel; e outro condutor
adicional de
mil é chamado Heloyalef, os dias de cuja influência tem sido completados. O
outro
condutor
depois deles é Helemmelek, cujo nome eles chamam o esplêndido Zahay. (88)
(88) Zahay. Ou, "sol" (Knibb, p.
191).
20Todos os
dias de sua luz são noventa e um dias.
21Estes são
os sinais dos dias sobre a terra, calor e seca; enquanto as árvores dão seus
frutos,
aquecidas e
preparadas, e dão seus frutos para seca.
22Os rebanhos
seguem e criam (89) Todos os frutos da terra são colhidos, com tudo nos campos,
e as
vinhas são
pisadas. Isto acontece durante o tempo de sua influência.
(89) Seguem e criam. Acasalam e dão filhos.
23Estes são
seus nomes e ordens, e os nomes dos condutores que estão sob eles, dos
que são chefes
de mil: Gedaeyal, Keel, Heel.
24E o nome do
líder adicional de mil é Asphael.
25Os dias de
sua influência foi completado.
Capítulo 82
1E agora e te
mostrei, meu filho Matusalém, toda visão que eu vi antes de você nascer. Eu
relatarei
outra visão,
que eu vi antes que eu fosse casado; elas assemelham-se uma à outra.
2A primeira
foi quando eu estava aprendendo de um livro; e a outra eu estava casado com tua
mãe.
Eu vi uma
potente visão;
3E por conta
destas coisas eu supliquei ao Senhor.
4 Eu estava
deitado na casa de meu avô Malalel, quando eu vi numa visão o céu se
purificando, e
sendo
arrebatado. (90)
(90) Purificando, e sendo arrebatado. Ou,
"estava sendo arremessado e removido" (Knibb, p. 192).
5E caindo na
terra, (91) eu vi igualmente a terra sendo absorvida por um grande abismo; e
montanhas
suspendidas
sobre montanhas.
(91) e caindo na terra. Ou, "e quando
ele caiu sobre a terra" (Knibb, p. 192).
6Montanhas
foram afundadas sobre colinas,árvores imponentes planaram sobre seus troncos, e
estavam no
ato de serem projetadas, e de serem arremessadas para o abismo.
7Estando
alarmado por estas coisas, minha voz hesitou. (92) Eu clamei e disse: A
terra é destruída.
Então meu avô
Malalel levantou e disse-me: Por que clamas, meu filho? E por que lamentas?
(92) Minha voz hesitou. Literalmente
"a palavra caiu de minha boca" (Laurence, p. 118).
8Eu relatei a
ele toda a visão que eu havia visto. Ele disse-me: Confirmado está o que tu tem
visto,
meu filho;
9E potente a
visão do teu sonho com respeito a todo pecado secreto da terra. Sua substância
será
submersa no
abismo, e grande destruição acontecerá.
10Agora, meu
filho, levanta; e suplica ao Senhor da glória (pois tu és fiel), para que um
remanescente
possa ser deixado sobre a terra, e que ele possa não destruí-lo totalmente. Meu
filho,
toda esta calamidade
sobre a terra descerá do céu; sobre a terra haverá grande destruição.
11Então eu
levantei, orei, e implorei; e escrevi minha oração para as gerações do mundo,
explicando
tudo ao meu
filho Matusalém.
12Quando eu
desci abaixo, e olhando para o céu, vi o sol vindo do leste, a lua descendo do
oeste, e
algumas estrelas
espalhadas, e tudo o que Deus tem conhecido desde o princípio, eu
abençoei o
Senhor do
julgamento, e magnifiquei-o: porque ele tem enviado o sol dos aposentos (93) do
leste;
para que,
ascendendo e levantando na face do céu, possa crescer e seguir o caminho que
foi
apontado para
ele.
(93) Aposentos.. Literalmente,
"janelas" (Laurence, p. 119).
Capítulo 83
1Eu elevei
minhas mãos em retidão, e abençoei o santo, e o Grande. Eu falei com o sopro da
minha
boca, e com a
língua da carne, que Deus havia formado para todos os filhos dos homens
mortais,
para que eles
possam falar; dando-lhes fôlego, boca, e língua para conversar.
2Abençoado és
tu, Ó Senhor, o Rei, grande e poderoso em sua grandeza, Senhor de toda criatura
do
céu, Rei dos
reis, Deus de todo o mundo, cujo reinado, e cujo reino e majestade duram para
sempre
e sempre.
3 De geração
a geração teu domínio existirá. Todos os céus são teu trono para sempre,
e toda a terra
o escabelo de
teus pés para sempre e sempre.
4Pois tu os
fez, e sobre todos reinas. Nenhum ato excede teu poder. Com tua sabedoria és
imutável,
nem do teu
trono, nem de tua presença ela nunca se desvia. Tu sabes todas as coisas, vês e
ouve-as;
nada se
esconde de ti; pois tu percebes todas as coisas.
5Os anjos de
teus céus transgrediram, e em carne mortal tua ira permanece, até o dia do
grande
julgamento,
6Então, Ó
Deus, Senhor e poderoso Rei, eu imploro-te, e suplico-te que respondas minha
oração,
para que uma
posteridade me possa ser deixada na terra, e que toda a raça humana não pereça;
7Para que a
terra não seja deixada destituída, e destruição tome lugar para sempre.
8Ó meu
Senhor, que pereça da terra a raça que tem te ofendido, mas que uma justa e
reta raça
estabeleças
por uma posteridade (94) para sempre. Não escondas tua face, ó Senhor, da
oração do teu
servo.
(94) Por uma posteridade. Literalmente
"para a planta de uma semente" (Laurence, p. 121).
Capítulo 84
1Depois disto
eu vi outro sonho, e expliquei-o todo a ti, meu filho. Enoque levantou e disse
a seu
filho
Matusalém: A ti, meu filho, eu falarei. Ouvi minha palavra, e inclina teu
ouvido ao sonho
visionário de
teu pai. Antes que eu tivesse casado com Edna, tua mãe, eu vi uma visão em
minha
cama; (95)
(95) Esta
segunda visão de enoque parece representar em linguagem simbólica a história
completa do mundo desde o
tempo de
Adão até o julgamento final e o estabelecimento do Reinado Messiânico.
(Charles, p. 227).
2E vi, uma
vaca crescer da terra;
3E esta vaca
era branca.
4Depois disso
uma novilha fêmea cresceu; e com ela outro bezerro: (96) Um deles era negro, e
outro
era vermelho.
(97)
(96) Outro bezerro. O senso parece requerer
que a passagem deve ser lida: "dois outros bezerros" (Laurence, p.
121).
(97) Caim
e Abel.
5O bezerro
negro então golpeou o vermelho, e o perseguiu sobre a terra.
6Daquele
tempo em diante eu não pude ver nada mais a respeito do bezerro vermelho; mas o
negro
aumentou de
tamanho, e uma novilha fêmea veio com ele.
7Depois disto
eu vi muitas vacas procederam, reunindo-se a ele, e seguindo após ele.
8A primeira
jovem fêmea também saiu da presença da primeira vaca; e procurou o bezerro
vermelho, mas
não o encontrou.
9E ela
lamentou com grande lamentação, enquanto ela procurava por ele.
10Então eu
olhei até que aquela primeira vaca veio até ela, e desse tempo em
diante, ela se tornou
silente, e
cessou de lamentar.
11Depois
disso ela pariu outra vaca branca.
12E novamente
pariu muitas vacas e bezerros negros.
13Em meu
sonho eu também percebi um touro branco, o qual de igual maneira cresceu, e se
tornou
um enorme
animal.
14Depois dele
muitas vacas brancas vieram, se juntando a ele.
15E eles
começaram a parir muitas outras vacas brancas, que se assemelharam a
eles e seguiram
umas às
outras.
Capítulo 85
1Novamente eu
olhei atentamente, enquanto dormindo, e examinei o céu acima.
2E vi uma
estrela cair do céu.
3A qual
estando levantada, comeu e fugiu de entre aquelas vacas.
4Depois disso
eu vi outras grandes e vacas negras; e vi todas elas mudarem suas baias
e pastagens, e
vi seus
jovens começam a lamentar um com o outro. Novamente eu vi em minha visão, e
examinei
o céu; então
vi muitas estrelas descendo, e projetando-se do céu para onde a primeira
estrela estava,
5No meio
destes jovens; enquanto as vacas estavam com eles, alimentando-se no meio
deles.
6Eu olhei e
observei-os; quando olhei, eles todos agiram segundo a maneira dos cavalos, e
começaram a
se aproximar das vacas novas, e todas elas ficaram prenhes, e geraram
elefantes,
camelos e
asnos
7Nisto todas
as vacas ficaram alarmadas e apavoradas; quando elas começaram morder com seis
dentes,
tragando e golpeando com seus chifres.
8Elas
começaram também a devorar as vacas; e vi todos os filhos da terra tremerem,
chocados com
o terror
deles, e de repente fugiram.
Capítulo 86
1Novamente eu
percebi-os, quando eles começaram a morder e devorar um ao outro; e a terra
clamou. Então
eu levantei meus olhos uma segunda vez em direção ao céu, e vi numa visão que,
eis
que vieram do
céu como se fosse a semelhança de homens brancos. Um veio, e três com ele.
2Aqueles
três, que vieram por último, pegaram-me pela minha mão; e ergueram-me das
gerações da
terra,
elevaram-me a uma alta estação.
3Então eles
mostraram-me uma elevada torre na terra, enquanto todo monte tornou-se
diminuído. E
eles
disseram: Permanece aqui, até que perceba o que virá sobre esses elefantes,
camelos, e asnos,
sobre as
estrelas, e sobre as vacas.
Capítulo 87
1Então eu
olhei para um dos quatro homens brancos, que veio primeiro.
2Ele segurou
a primeira estrela que caiu do céu.
3E
amarrando-a, mãos e pés, lançou-a a um vale; um vale estreito, profundo,
estupendo, e escuro.
4Então um
deles puxou sua espada, e deu-a aos elefantes, camelos, e asnos, que começaram
a
morder um ao
outro. E toda a terra tremeu por causa deles.
5E enquanto
eu via a visão, eis, um daqueles quatro anjos que vieram, lançado do céu,
reuniu e
tocou todas
as grandes estrelas, cuja forma assemelha-se parcialmente à dos cavalos; e
amarrandoos
todos, mãos e
pés, lançou-as nas cavidades da terra.
Capítulo 88
1Então um
daqueles quatro foi para as vacas brancas, e ensinou a elas um mistério.
Enquanto as
vacas estavam
tremendo, ele nasceu e tornou-se um homem, (98) e fabricou para si um grande
barco.
Nele ele
habitou, e três vacas (99) habitaram com ele naquele barco, que cobriu-os.
(98) Noé.
(99) Sem,
Cam, e Jafé.
2Novamente eu
elevei meus olhos para o céu, e vi um oponente telhado. Acima dele havia sete
cataratas,
que derramavam numa certa vila muita água.
3Novamente eu
olhei, e vi que haviam fontes abertas na terra naquela grande vila.
4A água
começou a ferver, e elevar-se sobre a terra; de modo que a vila não foi vista,
enquanto todo
o solo foi
coberto com água.
5Muita água
saiu dela, escuridão, e nuvens. Então eu examine a altura desta água, e ela
estava
elevada acima
da vila.
6Ela fluiu
sobre a vila, e ficou mais alta do que a terra.
7Então todas
as vacas que estavam juntas lá, enquanto eu olhava para elas, foram submersas,
tragadas, e
destruídas na água.
8Mas o barco
flutuou sobre ela. Todas as vacas, os elefantes, os camelos, e os anos foram
afogados
na terra, e todo
gado. Eu não pude vê-los. Nem eles foram capazes de fugir, mas pereceram, e
afundaram no
abismo.
9Novamente eu
vi numa missão até aquelas cataratas foram removidas daquele elevado telhado, e
as
fontes da
terra se tornaram equalizadas, enquanto outros abismos foram abertos;
10Para os
quais as águas começaram a descer, até a terra seca aparecer.
11O barco
permaneceu na terra; a escuridão retrocedeu; e se tornou em luz.
12Então a
vaca branca, que se tornou num homem, saiu do barco, e três vacas com ele.
13Uma das
três vacas era branca, assemelhando-se àquela vaca, uma delas era vermelha como
sangue; e uma
delas era negra. E a vaca branca deixou-as.
14Então feras
selvagens e pássaros começaram a surgir.
15De todos
esses tipos diferentes reuniram-se, leões, tigres, lobos, cães, javalis
selvagens, raposas,
coelhos e
porcos.
16Corujas,
corvos e milhafres.
17Então a
vaca branca (100) nasceu no meio deles.
(100)
Abraão.
18E eles
começaram a morder um ao outro, enquanto a vaca branca, que havia nascido no
meio
deles, trouxe
um asno selvagem e uma vaca branca ao mesmo tempo e depois daquele muitos
asnos
selvagens.
Então a vaca branca, (101) a qual nasceu, deu uma porca negra selvagem e um
cordeiro
branco. (102)
(101)
Isaque.
(102) Esau
e Jacó.
19Aquela
porca selvagem também deu muitos suínos.
20E aquele
cordeiro deu doze cordeiros. (103)
(103) Os
doze patriarcas.
21Quando
aqueles doze cordeiros cresceram, eles entregaram um deles (104) aos asnos.
(105)
(104)
José.
(105) Os
Midianitas.
22Novamente
aqueles asnos entregaram aquele cordeiro aos lobos, (106)
(106) Os
egípcios.
23E ele
cresceu no meio deles.
24Então o
Senhor trouxe as outras doze ovelhas, para que pudessem habitar e alimentar-se
com ele
no meio dos
lobos.
25Eles
multiplicaram-se, e houve abundância de pastos para eles.
26Mas os
lobos começaram a ficar amedrontados e oprimiram-nos enquanto eles destruíam
seus
jovens.
27E eles
deixaram seu jovem em torrentes de água profunda.
28Então as
ovelhas começara, a clamar por causa de seus filhos, e fugiram para refugiar o
seu
Senhor. Um,
(107), entretanto, que foi salvo, escapou e foi para os asnos selvagens.
(107)
Moisés.
29Eu vi a
ovelha gemendo, chorando, e implorando ao seu Senhor.
30Com todo o
seu poder, até que o Senhor das ovelhas desceu à sua voz da sua elevada
habitação;
foi a eles; e
examinou-as.
31Ele chamou
aquela ovelha que foi secretamente furtado dos lobos, e disse-lhe para fazer os
lobos
entenderem
que eles não deviam tocar as ovelhas.
32Então
aquela ovelha foi aos lobos com a palavra do Senhor, quando outro o encontrou,
(108) e
continuou com
ele.
(108)
Aarão.
33Ambos
entraram junto na habitação dos lobos; e conversando com eles fizeram-nos
entender, que
daí em diante
eles não deviam tocar nas ovelhas.
34Depois
disso eu percebi os lobos prevalecendo grandemente sobre as ovelhas com toda a
sua
força. O
rebanho clamou; e seu Senhor veio até eles.
35Ele começou
a ferir os lobos, que começaram uma grave lamentação; mas as ovelhas ficaram
silentes, nem
daquele tempo elas clamaram.
36Então eu
olhei para elas, até elas apartarem-se dos lobos. Os olhos dos lobos estavam
cegos, os
quais saíram
e seguiram-nas com todo o seu poder. Mas o Senhor das ovelhas continuou com
elas, e
as conduziu.
37Todo o seu
rebanho o seguiu.
38Seu
semblante ficou terrível e esplêndido, e glorioso era seu aspecto. Então os
lobos começaram a
seguir as
ovelhas, até que eles alcançaram-nas num certo lago de água. (109)
(109) O
Mar Vermelho.
39Então
aquele lago ficou dividido; a água erguendo-se em ambos os lados diante de sua
face.
40E enquanto
seu Senhor estava conduzindo-as, ele colocou-se entre elas e os lobos.
41Os lobos,
entretanto não perceberam as ovelhas, mas foram no meio do lago, seguindo-as, e
correndo
atrás delas no lago de água.
42Mas quando
eles viram o Senhor das ovelhas, eles voltaram para fugir de diante de sua
face.
43Então a
água do lago retornou, e repentinamente, de acordo com sua natureza. Ela se
tornou cheia,
e
levantou-se, até que cobriu os lobos. E eu vi que todos eles que haviam seguido
as ovelhas
pereceram e
foram afogados.
44Mas as
ovelhas passaram sobre esta água, continuando para o deserto, que estava sem
água e
grama. E eles
começaram a abrir seus olhos e a ver.
45Então eu vi
o Senhor das ovelhas examinando-as, e dando-lhes água e grama.
46As ovelhas já
mencionadas continuavam com elas, e conduzindo-as.
47E quando
ele tinha subido ao topo de uma alta rocha, o Senhor das ovelhas enviou-o a
elas.
48Depois
disso eu vi seu Senhor colocado diante delas, com um aspecto terrível e severo.
49E quando
elas viram-no, elas ficaram amedrontadas com seu semblante.
50Todas elas
ficaram alarmadas, e tremeram. Elas clamaram para aquela ovelha; e para aquela
outra
ovelha que
estava com ele, e o qual estava no meio delas, dizendo: Nós somos
capazes de
permanecer
diante do nosso Senhor, ou de olhar para ele.
51Então
aquela ovelha que os conduziu saiu, e subiu ao topo da rocha;
52Enquanto as
ovelhas que restaram começaram a ficar cegas, e a vagar pelo caminho que
ele lhes
havia
mostrado; mas ele não o soube.
53Seu Senhor,
entretanto, estava movido de grande indignação contra eles; e quando aquela
ovelha
soube o
qua havia acontecido,
54Ele desceu
do topo da rocha, e veio a eles, descobriu que havia muitos,
55Que se
tornaram cegos;
56E tinham
desviado de seu caminho. Tão logo elas viram-no, temeram, e tremeram na sua
presença;
57E ficaram
desejosos de retornar ao seu rebanho,
58Então
aquela ovelha, tomando consigo outra ovelha, foi àqueles que tinham se perdido.
59E depois
disso começou a matá-los. Eles ficaram aflitos ao seu semblante. Então ele fez
com que
aqueles que
tinham se desviado retornassem; os quais voltaram para seu rebanho.
60Eu
igualmente vi naquela visão, que esta ovelha se tornou num homem, construiu uma
casa (110)
para o Senhor
do rebanho, e fez todos eles ficarem na casa.
(110) Uma casa. Um tabernáculo (Milik, p.
205).
61Eu vi
também que aquela ovelha que procedeu a encontrar esta ovelha, seu condutor,
morreu. Eu
vi também que
toda grande ovelha pereceu, enquanto que as menores subiram eu seu lugar,
entraram num
pasto, e aproximaram-se de um rio de água. (111)
(111) O
rio Jordão.
62Então
aquela ovelha, seu condutor, que se tornou num homem, foi separado delas, e
morreu.
63Todo o
rebanho procurou por ele, e clamou por ele com amarga lamentação.
64Eu vi
também que eles cessaram de clamar por aquela ovelha e passaram sobre o rio de
água.
65E que lá se
levantou outra ovelha, todas de quem as conduziu, (112) em vez daqueles que
foram
mortos, os
quais tinham previamente conduzido-as.
(112) Os
juízes de Israel.
66Então eu vi
que aquela ovelha entrou a um agradável lugar, e um deleitável e glorioso
território.
67Eu vi
também que eles ficaram satisfeitos; que sua casa estava no meio daquele
deleitável
território; e
que algumas vezes seus olhos estavam abertos, e que algumas vezes eles ficavam
cegos;
até que outra
ovelha (113) levantou-se e conduziu-as. Ele trouxe-os todos de volta; e seus
olhos foram
abertos.
(113)
Samuel.
68Então cães,
lobos, e javalis selvagens devoraram-nos, até, até novamente outra
ovelha (114)
levantar, o
mestre do rebanho; um deles mesmos, um carneiro, para conduzi-los. Este
carneiro
começou a
chifrar em todo lado aqueles cães, lobos, javalis selvagens, até que todos eles
pereceram.
(114)
Saul.
Seus olhos, e
vi o carneiro no meio deles, os quais tinham deixaram de lado sua glória.
70E ele
começou a ferir o rebanho, pisando sobre eles, e comportando-se sem dignidade.
71Então seu
Senhor enviou a antiga ovelha novamente para uma still diferente
ovelha, (115) e
levantou-o
para ser um carneiro, e para conduzi-las no lugar daquela ovelha que tinha
deixado de
lado sua
glória.
(115)
David.
72Indo então
a ele, e conversando com ele só, ele levantou o carneiro, e fez dele um
príncipe e líder
do rebanho.
Todo o tempo aqueles cães (116) aborreceram a ovelha,
(116) Os
Filisteus.
73O primeiro
carneiro pagou respeito a este último carneiro.
74Então o
último carneiro levantou e fugiu de diante de sua face. E eu vi que aqueles
cães fizeram o
primeiro
carneiro cair.
75Mas o
último carneiro levantou, e conduziu o carneiro menor.
76Aquele carneiro
também gerou muitas ovelhas, e morreu.
77Então houve
uma ovelha menor, (117) um carneiro, no lugar dele, que tornou-se um príncipe e
líder,
conduzindo o
rebanho.
(117)
Salomão.
78E a ovelha
aumentou de tamanho, e multiplicou.
79E todos os
cães, lobos, e javalis selvagens temeram, e fugiram dele.
80Aquele
carneiro também golpeou e matou todas as bestas feras, de modo que eles não
pudessem
novamente
prevalecer no meio das ovelhas, nem em nenhum tempo arrebate-as.
81E aquela
casa foi feita grande e larga; uma imponente torre sendo construída sobre ela
pelas
ovelhas, para
o Senhor das ovelhas.
82A casa era
baixa, mas a torre era elevada e muito alta.
83Então o
Senhor das ovelhas colocou-se sobre a torre, e causou uma mesa cheia
aproximar-se
diante dele.
84Novamente
eu vi que aquela ovelha perdeu-se, e foi para vários caminhos, esquecendo-se
daquela
sua casa;
85E que seu
Senhor chamou alguns entre eles, os quais ele enviou-as (118) a eles.
(118) Os
profetas.
86Mas a estes
as ovelhas começaram a matar. E quando um deles foi salvo da matança (119) ele
saltou, e
clamou contra aqueles que estavam desejosos de matá-los.
(119)
Elias.
87Mas o
Senhor das ovelhas livrou-o das suas mãos, e o fez subir a ele, e permanecer
com ele.
88Ele enviou
muitos outros a elas, para testificar, e com lamentações para clamar contra
eles.
89Novamente
eu vi, quando alguns deles esqueceram a casa do seu Senhor, e sua torre,
vagando em
todos os
lugares, e crescendo cegos,
90Eu vi que o
Senhor das ovelhas fez uma grande matança entre eles em suas pastagens, até que
eles
clamaram a
ele em conseqüência da matança. Então ele apartou-as do lugar de sua
habitação, e os
deixou no
poder dos leões, tigres, lobos, e das zeebt, (120) e ao poder das raposas, e de
todo animal.
(120) Zeebt. Hiena. (Knibb, p. 209).
91E os
animais selvagens começaram a despedaçá-los.
92Eu vi,
também, que eles esqueceram a casa de seus pais, e sua torre, dando-os todos ao
poder dos
leões para
despedaçá-los e devorá-los; até ao poder de todo animal.
93Então eu
comecei a clamar com todo meu poder, implorando ao Senhor das ovelhas, e
mostrando-lhe
como as ovelhas eram devoradas por todos os animais de rapina.
94Mas ele
olhou em silêncio, regozijando-se de que elas fossem devoradas, engolidas, e
carregadas;
e deixando-as
ao poder de todo animal por comida. Ele chamou também setenta pastores, e
designou-os ao
cuidado das ovelhas, para que eles possam cuidar delas;
95Dizendo a
eles e aos seus associados: Todos vós, de agora em diante todos vós cuideis das
ovelhas, e a
todos eu ordeno; fazei; e eu os entrego para as enumerarem.
96Eu vos
direi qual delas serão mortas; a estas destruís. E ele entregou as ovelhas a
eles.
97Então ele
chamou a outro, e disse: Entende, e cuida de tudo o que os pastores farão a
estas
ovelhas; pois
muitas delas perecerão depois que eu ordenei.
98De todo
excesso e matança, que os pastores cometerão, haverá uma conta; como,
quantas
pereceram
pelo meu comando, e quantos eles destruíram por sua própria cabeça.
99De toda
destruição trazida por cada um dos pastores haverá uma contagem; e de
acordo com o
número eu
farei com que um recital seja feito diante de mim, quantas eles destruíram por
suas
próprias
cabeças, e quantas eles entregaram à destruição, para que eu possa ter esse
testemunho
contra eles;
para que eu possa saber todos os seus procedimentos; e que, entregando as
ovelhas a
eles, eu
possa ver o que eles farão; se eles agirão como eu lhes ordenei, ou não.
100Disto,
portanto, eles serão ignorantes; nem farás qualquer explanação a eles, nem os
reprovarás;
mas haverá
uma contagem de toda destruição feita por eles em suas respectivas
estações. Então eles
começarão a
matar, e a destruir mais do que lhes for ordenado.
101E eles
deixaram as ovelhas sob o poder dos leões, assim que muitos deles foram
devorados e
engolidos
pelos leões e tigres; e javalis selvagens caíram sobre eles para depredá-los.
Aquela torre
eles
queimaram, e derrubaram aquela casa.
102Então eu
me afligi extremamente por causa da torre, e porque a casa das ovelhas foi
derrubada.
103Nem fui,
depois disso, capaz de perceber se eles entraram novamente naquela casa.
104Os
pastores igualmente, e seus associados, entregaram-nos a todos os animais
selvagens, para que
os
devorassem. Cada um deles em sua estação, de acordo com seu número, foi
entregue; cada um
deles, um com
o outro, foram descritos num livro, como muitos deles, um com o outro, foram
destruídos,
num livro.
105Mais,
porém, do que foi ordenado, cada pastor matou e destruiu.
106Então eu
comecei a chorar, e fiquei grandemente indignado, por causa dos pastores.
107De igual
maneira, também vi na visão aquele que escreveu, como ele escreveu um,
destruído
pelos
pastores, todo dia. Ele subiu, permaneceu, e exibiu cada um de seus livros para
o Senhor das
ovelhas,
contendo tudo o que eles haviam feito, e tudo o que cada um deles tinha feito;
108E todos os
que eles haviam entregue à destruição.
109Ele tomou
o livro em suas mãos, rei-o, selou-o, e depositou-o.
110Depois
disso, por doze horas, os pastores negligenciaram as ordens do senhor.
111E eis que
três das ovelhas (121) separadas, chegaram, entraram; e começaram construindo
tudo o
que estava
caído daquela casa.
(121)
Zorobabel, Josué e Neemias.
112Mas os
javalis selvagens (122) estorvaram-nos, apesar de que eles não prevaleceram.
(122) Os
Samaritanos.
113Novamente
eles começaram a construir como antes, e levantaram aquela torre que foi
chamada
“a torre
elevada”.
114E
novamente eles começaram a colocar diante da torre uma mesa, com todo tipo de
pães impuros
e sujos sobre
ela.
115Além disso
também todas as ovelhas eram cegas, e não podiam ver, como também eram os
pastores.
116Assim elas
foram entregues aos pastores para uma grande destruição, que as pisaram sob
seus
pés, e
devoraram-nas.
117Contudo o
seu Senhor estava ciente, até que toda ovelha no campo foi destruída. Os
pastores e as
ovelhas foram
todos mesclados, juntos, mas eles não salvaram-nos do poder dos animais.
118Então
aquele que escreveu o livro subiu, exibiu-o e leu-o na residência do Senhor das
ovelhas.
Ele pediu-lhe
por eles, e orou, apontando cada ato dos pastores, e testificando diante dele
contra
todos eles.
Então, tomando o livro, ele guardou-o consigo, e apartou-se.
Capítulo 89
1E eu
observei durante o tempo, que assim trinta e sete (123) pastores estiveram
inspecionando, todos
dos quais
terminaram em seus respectivos períodos como o primeiro. Outros então
receberam-nos
em suas mãos,
para que pudessem cuidar delas em seus respectivos períodos, cada pastor em seu
próprio
período.
(123) Trinta e sete. Um aparente erro para
trinta e cinco (veja verso 7). Os reis de Judá e Israel (Laurence, p. 139).
2Depois disso
eu vi na visão, que todos os pássaros do céu chegaram; águias, o viveiro, o
papagaio e
corvos. A
água instruiu a todas.
3Elas
começaram a devorar as ovelhas, a picar seus olhos, e a comer seus corpos.
4A ovelha
então clamou; pois seus corpos foram devorados pelos pássaros.
5Eu também
clamei, e gemi em meu sono contra os pastores que cuidavam do rebanho.
6E olhei,
enquanto as ovelhas eram comidas pelos cães, pelas águias e pelos corvos. Eles
não
deixaram seus
corpos, nem sua pele, nem seus músculos, e somente seus ossos restaram; até
seus
ossos caíram
sobre o chão. E a ovelha ficou diminuída.
7Eu também
observei durante o tempo, que vinte e três pastores (124) estavam cuidando, os
quais
completaram
seus respectivos períodos, cinqüenta e oito períodos.
(124) Os
reis da Babilônia, etc., durante e depois do cativeiro. O número de trinta e
cincoe vinte e três somam
cinqüenta
e oito; e não trinta e sete, como erroneamente é colocado no primeiro verso
(Laurence, p. 139).
8Então
pequenos cordeiros nasceram daquela ovelha branca; que começaram a abrir seus
olhos e a
ver, chorando
pela ovelha.
9A ovelha,
porém, não clamou a eles, nem ouviu o que eles lhe diziam, mas ficou muda, cega
e
obstinada em maior
intensidade.
10Eu vi na
visão que corvos voaram sobre aqueles cordeiros;
11Que eles
agarraram-nos; e que seguraram um deles, e rasgaram a ovelha em pedaços, e os
devoraram.
12Eu vi
também, que chifres cresceram nos cordeiros; e que os corvos pousavam sobre
seus chifres.
13Eu vi,
também, que um grande chifre brotou num animal entre as ovelhas, e que seus
olhos
estavam
abertos.
14Ele olhou
para elas. Seus olhos estavam bem abertos; e ele clamava para elas.
15Então o
íbex (125) viu-o; todos eles correram para ele.
(125) O íbex. Provavelmente simbolizando
Alexandre o Grande (Laurence, p. 140).
16E enquanto
isso, todas as águias, os corvos e os papagaios estavam ainda levando a ovelha,
voando sobre
ela, e devorando-a. A ovelha ficou em silêncio, mas o íbex lamentou e chorou.
17Então os
corvos contenderam, e lutaram com ela.
18Eles
desejaram entre eles quebrar seu chifre; mas eles não prevaleceram contra ele.
19Eu olhei
para eles, até os pastores, as águias, o abutres, e os papagaios vieram.
20Os quais
clamaram aos corvos para quebrar o chifre do íbex; para contender com ele; e
para matálo.
Mas ele lutou
com eles, e clamou, para que ajuda pudesse vir a ele.
21Então eu
percebi que o homem veio, o que escreveu os nomes dos pastores, o qual subiu
diante do
Senhor das
ovelhas.
22Ele trouxe
assistentes, e fez com que cada um o visse descendo para ajudar o íbex.
23Eu percebi
também que o Senhor das ovelhas veio a elas com ira, enquanto todos aqueles que
viram-no
fugiram; todos caíram em seu tabernáculo diante de sua face; enquanto todas as
águias, os
corvos, e
papagaios se reuniram e trouxeram com eles todas as ovelhas do campo.
24Todos
vieram juntos, e impediram de quebrar o chifre do íbex.
25Então eu vi
aquele homem que escreveu o livro à palavra do Senhor, abriu o livro da
destruição,
daquela
destruição com os últimos doze pastores (126); e o mostrou diante do Senhor das
ovelhas,
para que eles
destruíssem mais do que aqueles que os precederam.
(126) Os
príncipes nativos de Judá depois de sua libertação do cativeiro sírio.
26Eu vi
também que o Senhor das ovelhas veio a elas, e tomando em sua mão o cetro de
sua ira
preso na
terra, que se dividiu ao meio; enquanto todos os animais e pássaros do céu
caíram sobre as
ovelhas, e
afundaram na terra, que fechou-se sobre eles.
27Eu vi,
também, que uma grande espada foi dada às ovelhas, que saíram contra todos os
animais do
campo para
matá-los.
28Mas todos
os animais e pássaros do céu fugiram de diante da sua face.
29E eu vi um
trono erguido numa terra deleitável;
30Sobre ele
assentava-se o Senhor das ovelhas, o qual recebeu todos os livros selados;
31Os quais
foram abertos diante dele.
32Então o
Senhor chamou os primeiros sete brancos, e ordenou-os trazerem diante dele a
primeira
de todas as
estrelas, a qual precedeu as estrelas que se assemelhavam parcialmente à forma
de
cavalos; a
primeira estrela, que caiu primeiro; e eles trouxeram-na diante dele.
33E ele falou
ao homem que escreveu em sua presença, o qual era um dos sete brancos, dizendo:
Toma aqueles
setenta pastores, aos quais eu entreguei as ovelhas, e os quais recebendo-as
mataram
mais delas do
que eu ordenei. Eis que, eu vi-os todos amarrados, e m pé diante dele. Primeiro
veio
no julgamento
das estrelas, que sendo julgadas, e consideradas culpadas, foram para o lugar
da
punição. Elas
confiaram-nas a um lugar, profundo, e cheio de chamas de pilares de fogo. Então
os
setenta
pastores foram julgados, e considerados culpados, foram confiados às chamas do
abismo.
34Neste tempo
igualmente eu vi, que o abismo estava assim aberto no meio da terra, que estava
cheia de
fogo.
3E a ela
foram trazidas as ovelhas cegas; as quais sendo julgadas, e consideradas
culpadas, foram
todas
confiadas àquele abismo de fogo na terra, e queimaram.
36O abismo
ficava à direita daquela casa.
37E eu vi as
ovelhas queimando, e seus ossos sendo consumidos.
38Eu fiquei
olhando-o imergir aquela antiga casa, enquanto eles trouxeram seus pilares,
cada planta
nela, e o
marfim ali contido. Eles trouxeram-no para fora, e depositaram-no no lugar ao
lado direito
da terra.
39Eu também
vi, que o Senhor das ovelhas produziu uma nova casa, grande e mais elevada do
que a
anterior, a
qual ele ligou com o antigo lugar circular. Todos os seus pilares eram novos, e
seu
mármore novo,
também mais abundante do que o antigo mármore, que ele havia trazido.
40E enquanto
todas as ovelhas que foram deixadas no meio dela, todos os animais da terra, e
todas
as aves do
céu, prostraram-se e adoraram-no, implorando a ele, e obedecendo-o em tudo.
41Então
aqueles três, que estavam vestidos de brando, e os quais, segurando-me pela
minha mão,
tinham antes
me feito subir, enquanto a mão daquele que falava comigo me segurava; e
colocavame
no meio das
ovelhas, antes que o julgamento acontecesse.
42A ovelha
era toda branca, com lã longa e pura. Então todas as que tinham perecido, e
tinham sido
destruídos,
todo animal do campo, e toda ave do céu, reuniram-se naquela casa: enquanto o
Senhor
das ovelhas
regozijou-se com grande alegria, porque todas estavam bem, e tinham voltado
novamente
para sua habitação.
43E eu vi que
elas abaixaram a espada que havia sido dada às ovelhas, e retornou à sua casa,
selando-a na
presença do Senhor.
44Todas as
ovelhas haviam sido fechadas naquela casa, tinha sido capaz de contê-las; e os
olhos de
todas foram
abertos, contemplando o Bondoso; não houve entre elas quem não o viu.
45Eu
igualmente percebi que a casa era grande, larga e extremamente cheia. Eu vi
também, que a
vaca branca
havia nascido, cujos chifres eram grandes; e que todos os animais do campo, e
todas as
aves do céu,
estavam alarmadas com ele, e imploraram a ele todas as vezes.
46Então eu vi
que a natureza deles foi mudada, e que eles se tornaram vacas brancas;
47E que o
primeiro, o qual estava no meio deles, falou, quando aquela palavra tornou-se
(127) um
grande
animal, sobre cuja cabeça havia grandes chifres negros;
(127) Falou, quando aquela palavra. Ou
"era um touro selvagem, e aquele touro selvagem era…" (Knibb, p.
216).
48Enquanto o
Senhor das ovelhas regozijou-se por causa delas, e de todas as vacas.
49Eu caí no
meio deles: Eu acordei; e vi o todo. Esta é a visão que eu vi, descendo e
despertando.
Então eu
abençoei o Senhor da justiça, e dei glória a Ele.
50Depois
disso eu chorei abundantemente, não cessaram minhas lágrimas, de modo que eu
torneime
incapaz de
suportá-lo. Enquanto eu estava olhando, eles fluíram por causa do que eu vi;
pois
tudo estava
vindo e indo; cada circunstância individual com respeito à conduta da
humanidade que
estava sendo
vista por mim.