Nomes que os Batistas já foram chamados antes

Nomes Dados Antes De Nos Chamarem “Batistas”
(Estes nossos precursores jamais se submeteram ao paganismo nem ao Romanismo. Este: nasceu no século IV, com seu 1o Papa, Constantino; alcançou pleno poder no século VII, com o Papa Gregório; atrozmente assassinou 75 milhões de crentes durante os 4 séculos mais ferozes da Inquisição).



Nomes dos precursores batistas

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Valdenses (anos 150 a 1240 D.C. (quando Roma os assassinou); Vale de Vaudois, Alpes Italianos. Em 1532, remanescentes juntaram-se aos Calvinistas, no Sul da França)

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Montanistas (155 a séc.4; Frígia)

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Tertulianos (400 a ?; Cártago e Oriente; semelhantes aos Montanistas, sem os erros de alguns deles)

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Novacianos (séc. 2 e 3)

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Paterinos

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ANABATISTAS (nome genérico, dado a todos os tipos de grupos não submissos ao Catolicismo e que só aceitavam batismo de já crentes. Em 1400: Huss; 1523: Conrad Grebel)

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Donatistas (311 – séc. 5; Norte da África)

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Cátaros (séc. 5 a 1209; Sul da França)

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Albigenses (? a 1209; Sul da França)

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Petrobrussianos

Paulicianos (séc. 7 a 9)

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Arnoldistas (séc. 12)

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Henricianos (séc. 12)

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Estes grupos- congregantes, sendo locais, não tinham homogeneidade perfeita: algum grupo ou outro pode ter tido desvio doutrinário e este, malevolamente, foi exagerado + generalizado pelos seus perseguidores e exterminadores.
Nem todos os grupos- congregantes tinham todos os distintivos batistas, mas todos tinham aquele distintivo de independência e de localidade, e muitos tinham, basicamente, todos os nossos distintivos.

Depois de 1600, alguns grupos- congregantes locais começaram a usar o nome e serem conhecidas como “Batistas” (sem mais o prefixo “Ana” de “Anabatistas”):
- Na Inglaterra, uma igreja da linha “geral” (arminiana), em 1612; e uma da linha “particular” (calvinista), em 1633.
- Nos Estados Unidos, uma organizada por Roger Williams, em Rhode Island, 1638.


Hélio de M. Silva, cerca 1999.



NOTA:
Pensemos sobre todos os crentes/ pregadores/ igrejas/ aos quais Roma deu um mesmo nome (quer Anabatistas, ou Valdenses anos 150-1240, ou Montanistas, ou Tertulianos, ou Novacianos, ou Paterinos, ou Donatistas, ou Cátaros, ou Albingenses, ou Petrobrussianos, ou Paulicianos, ou Arnoldistas, ou Henricianos, etc.) e perseguiu ferozmente, e aos quais Carroll e muitíssimos outros grandes irmãos batistas parecem querer identificar totalmente com os melhores crentes/ pregadores/ igrejas/ de doutrina batista de desde os dias de Cristo até hoje. Bem, é arriscado pensarmos que cada um e todos esses crentes/ pregadores/ igrejas/ realmente foram, todos eles, totalmente homogêneos e perfeitos em tudo, que realmente, todos eles, se identificam com os melhores batistas dos quais o testemunho escrito nos chega em inteireza, depois da invenção da imprensa. O mais seguro é reconhecermos que SEMPRE, através dos séculos e dos locais mais distantes e talvez escondidos sobre a face da terra, houve crentes individuais e pregadores e pequenas igrejas individuais (não importa o nome que usavam ou lhes davam) de doutrinas basicamente batistas nos seus pontos mais essenciais

{uma das suas maiores características é que radicalmente se opunham à Igreja oficial Estatal e por ela eram mortalmente perseguidos; diferenciavam-se dos romanistas em que só criam na Bíblia e não em tradições, devendo a Bíblia ser lida por todos os crentes; pregavam salvação pela graça de Deus através da fé em Cristo, só nEle, sem intermediários; tomavam a Bíblia literalmente, sem um sistema de alegorismos; condenavam toda forma de idolatria; somente aceitavam batismo de quem professou fé (não de criancinhas, não de católicos, etc.); etc.},

mas tais crentes/ pregadores/ igrejas individuais estavam DENTRO de um universo maior de crentes/ pregadores/ igrejas que recebiam um mesmo nome, mas que, talvez, em maior ou menor grau, podiam ter pequenas diferenças (e até mesmo graves diferenças) em relação a nós.
Repitamo-nos, para que não haja dúvidas: Nos seus aspectos mais essenciais, sempre houve crentes individuais e pastores e igrejas locais de doutrina basicamente batista bíblica fundamentalista, DENTRO de igrejas não tão corretas, dos movimentos dos Anabatistas, ou Valdenses anos 150-1240, ou Montanistas, ou Tertulianos, ou Novacianos, ou Paterinos, ou Donatistas, ou Cátaros, ou Albingenses, ou Petrobrussianos, ou Paulicianos, ou Arnoldistas, ou Henricianos, etc. Mas isto não quer dizer, de modo nenhum, que os tais fossem homogêneos, e que cada uma e todas essas igrejas eram corretas em tudo.
Sempre é impossível a História nos dar certeza, de forma indiscutível, do que criam e praticavam todos os crentes/ pregadores/ igrejas individuais dentro de grupos que foram totalmente exterminados por Roma, pois os melhores escritos dos mesmos foram destruídos, e suas piores e mais raras fraquezas de seus piores e mais raros elementos podem ter sido exagerados e generalizados por Roma, e terríveis palavras e atos sempre podem ser atribuídos pelos exterminadores aos exterminados. Basta-nos que algumas poucas, mas boas, evidências sobreviventes nas entrelinhas das acusações nos acenem com a possibilidade de terem existido bons crentes/ pregadores/ igrejas individuais, mesmo que diluídos no meio de outros não tão bons. Basta-nos, acima de tudo, a certeza dada pela Bíblia infalível e indiscutível, de que SEMPRE, incessantemente, haveria bíblicos agrupamentos locais de crentes. “... edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” (Mt 16:18). E estas poucas, mas boas, evidências sobreviventes são meros acessórios ("plus" dispensável mas bem-vindo) para a total certeza que nos é dada pela bíblica teologia.
P.S.: Estamos defendendo continuidade das igrejas de doutrina batista, bíblica, desde o século I, não que cada boa igreja batista só é válida se puder comprovar que foi organizada por outra, que o foi por outra, ..., que o foi por Cristo durante os Seus anos sobre a terra, igrejas batistas que formam uma sucessão inquebrada e comprovada desde João (o Submersor) até nós.

http://solascriptura-tt.org/EclesiologiaEBatistas/NomesDadosAosBatistasDesdeSeculo1-Helio.htm